Teologia da Libertação e Igreja Católica: O Que Diz o Catecismo?
A Teologia da Libertação (TL) surgiu com a intenção de responder aos problemas sociais e econômicos da América Latina, focando principalmente na libertação dos pobres e oprimidos. Em sua essência, a TL tenta conectar a fé cristã com uma ação política mais ativa, muitas vezes propondo uma leitura mais marxista da realidade social. No entanto, essa corrente tem gerado controvérsias, especialmente em relação ao ensinamento tradicional da Igreja Católica.
Embora a Igreja sempre tenha defendido a promoção da justiça social, ela se opõe a ideologias que dividem a sociedade em classes conflitantes. O Catecismo da Igreja Católica, ao abordar questões de justiça e caridade, não dá respaldo à luta de classes proposta por muitos teóricos da TL, mas sim a uma justiça baseada no amor cristão e na dignidade humana de cada pessoa.
Por exemplo, o Catecismo destaca que a Igreja “é o sinal e o instrumento da união com Deus e da unidade de todo o gênero humano” (CIC 775). Isso significa que a missão da Igreja vai além de uma luta política, buscando, acima de tudo, a salvação das almas e a transformação interior dos indivíduos.
A Igreja Católica, como ensina o Catecismo, busca promover a dignidade do ser humano através da caridade, da solidariedade e da verdade, e não pela divisão social ou pela imposição de ideologias que se distanciam do Evangelho.
Se você quer entender melhor as divergências entre a Teologia da Libertação e os ensinamentos da Igreja, recomendo que você leia este artigo, onde discutimos mais a fundo os posicionamentos da Igreja sobre esse movimento e as implicações que ele tem para a fé cristã.
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